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MENINA AGACHADA Sculpture

Carlos Rodrigues

Portugal

Sculpture, Marble on Stone

Size: 7.9 W x 15.7 H x 7.9 D in

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About The Artwork

É um fascínio pegar numa rebarbadeira na mão e dar alma a um bloco de mármore, que precisou de milhões de anos para se transformar em substância sólida, mas flexível, rude, mas sensível, tosca, mas bela. É na essência dessas características que me amarro no processo de criação das minhas esculturas. Quero que quem olhe para a escultura veja os contrastes da tal pedra que esteve milhões de anos enterrada, para depois, na banca do atelier, sofrer uma metamorfose, com firmeza e uma certa rudeza, é assim que a pedra tem que ser tratada...para depois, com mãos de oleiro, deixar-me ir suavemente ao sabor do seu raiado. A beleza é o que procuro quando crio uma escultura. Não gosto de falar do que as minhas esculturas significam para mim. Isso fica para quem as observa. Gosto de falar, sim, das pedras que uso e das técnicas, no fundo, de todo o processo de criação. O que está dentro delas... isso fica para mim. Seria como se estivesse a revelar o que cada filho é para mim… Procuro envolver cada obra num momento de reflexão, beleza, sensualidade e até sexualidade: a prova maior do amor. Essa prova de amor pode estar num inseto pousado sobre uma flor, numa árvore com frutos, num peixe a nadar ao sabor da corrente, no fragmento de um torço ou, simplesmente, nos rebentos de uma orquídea. Carlos Rodrigues

Details & Dimensions

Sculpture:Marble on Stone

Original:One-of-a-kind Artwork

Size:7.9 W x 15.7 H x 7.9 D in

Shipping & Returns

Delivery Time:Typically 5-7 business days for domestic shipments, 10-14 business days for international shipments.

Cresci num meio envolvido por blocos de mármore, consequência da ligação familiar a uma oficina de transformação de mármores. É neste meio que cresço e isso influenciou o meu futuro. Durante a minha infância e adolescência, segui atentamente o meu pai, que trabalhava com grande mestria obras de arte sacra, em enormes blocos de mármore. Fui crescendo a ouvir a toada da maceta a bater no cisel, a ver os antigos discos de carvão da rebarbadora a penetrar o mármore duro, deixando, no ar, uma nuvem de pó suave e quente, que ao poisar na pele, pinta de branco, como se tudo à sua volta fizesse parte do mesmo bloco. O tempo desvendou-me segredos que o mármore esconde e, pouco a pouco, fui dominando técnicas para contrariar a sua dureza, ver onde me levava o seu raiado e sentir nas mãos sensibilidade para dominar tão nobre matéria. Fiz a minha primeira exposição, na galeria do posto de turismo de Vila do Conde. Sem escola e sem recorrer a estilos ou tendências, dei o título de “Pedras Soltas”, à exposição, pois era o juntar de vários trabalhos, que fui acumulando nos recantos da minha casa.Em 1985 numa visita ao Simpósio de Escultura em mármore, "Porto 1985" no Palácio de Cristal, conheço aquele que se tornou uma referência para mim… o escultor João Cutileiro. Começo a seguir a sua obra, atentamente e, numa visita à cidade de Lagos, conheço o polémico D. Sebastião.Em 1990, visito, na Fundação Gulbenkian, uma retrospetiva da sua obra, que me deu uma visão mais alargada do seu trabalho. Sem o conhecer, pessoalmente, em 1995, participo numa exposição coletiva no Porto. Mais, recentemente, voltou a acontecer, numa exposição coletiva, onde também fazia parte o mestre José Rodrigues, na galeria DaVinci no Porto. Mais tarde conheci o mestre José Rodrigues, com quem tive uma relação artística mais próxima. Trabalhei como seu assistente, executando inúmeras obras em mármore para o escultor, pois a pedra nunca foi a sua área. Frequentava constantemente a “Cooperativa Artística Árvore”, onde o mestre José Rodrigues era diretor. O acumular de todas estas vivências, deram-me outra visão da escultura e da pedra.Nas minhas obras, procuro deixar na pedra as marcas da sua essência, a sua textura natural, as feridas dos ferros que as arrancaram das entranhas da terra. Por fim, já com o bloco bruto, pousado na banca da oficina, ficam as marcas das ferramentas que lhes deram alma.

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